terça-feira, 14 de abril de 2009

Futuro

Eu abri a porta. Ela rangeu uma saudade longa, intensa. O vento da sala abraçou-me com braços de várias idades. No ambiente vazio a luz refletiu em móveis, quadros, sorrisos.
Por um momento fechei os olhos como que buscando o som daquela saudade e, desculpe-me, tive que chorar um pouco, mas só um pouco como se quisesse ser humano de novo.
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