domingo, 25 de dezembro de 2011

Índice de experiência do Windows

O que é o Índice de Experiência do Windows?

O Índice de Experiência do Windows mede a capacidade de configuração de hardware e software do computador e expressa essa medida como um número denominado pontuação básica. Uma pontuaçã
o básica mais alta significa geralmente que o computador terá um desempenho melhor e mais rápido do que um computador com uma pontuação básica mais baixa ao executar tarefas mais avançadas e intensivas em recursos.

Cada componente de hardware recebe um subtotal individual. A pontuação básica do computador é determinada pelo menor subtotal. Por exemplo, se o menor subtotal de um componente individual de hardware for 2,6, a pontuação básica será 2,6. A pontuação básica não é uma média dos subtotais combinados.

Você pode usar a pontuação básica para comprar programas de forma confidencial e outros softwares que correspondem à pontuação básica do computador. Por exemplo, se o computador tiver uma pontuação básica de 3,3, você poderá comprar seguramente qualquer software projetado para essa versão do Windows que exija um computador com pontuação básica de 3 ou menos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como dizia...

O segredo, meu filho, é um só: liberdade (...)
A grande desgraça do mundo é a coleira.
E como há coleiras espalhadas pelo mundo.


(Emília personagem de Monteiro Lobato)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os traços do tempo

Um rosto completo

Belo, harmonioso, artístico,alegre,vívido,vivido.

Matemática

Odete Righi, mais conhecida como Odete Lara (São Paulo, 17 de abril de 1929) é uma atriz, cantora e escritora brasileira.

Dentre os filmes com Odete Lara está Bonitinha mas Ordinária é um filme brasileiro de 1963 dirigido por Billy Davis, com roteiro de Jorge Dória e Nelson Rodrigues, autor da peça homônima em que se baseou o filme.


Frações Ordinárias

Definição de fração - Uma fração representa uma ou mais partes iguais em que a unidade foi dividida, escrevendo-se na forma usada para uma divisão. Assim, por exemplo, ¼ de polegada indica que uma polegada foi dividida em quatro partes, tomando-se uma delas. Para mostrarmos que a fração indica uma divisão, poderíamos escrever 1 ÷ 4.
Na fração ¼, o número de partes tomadas, 1, é chamado numerador da fração ou, em outras palavras, o denominador é o divisor e o numerador é o dividendo.

Número misto - Chama-se número misto aquele que é formado por um número inteiro e por uma fração, por exemplo, 4 + ⅝ é um número misto. O número inteiro é 4 e a fração é . Isto quer dizer 4 e , o que é o mesmo que 4 + ⅝.

Frações próprias - Uma fração é chamada própria quando o numerador é menor que o denominador. Exemplificando, são frações próprias ¼, ¾, ⅛, ⅜, ⅝, ⅞, ½.

Frações impróprias - Uma fração é chamada imprópria quando o numerador é igual ou maior que o denominador. Estas frações, por exemplo são impróprias: 4 ⁄ 3,    32 ⁄ 25,     7 ⁄ 3,    4 ⁄ 4,     125 ⁄ 12.

Frações aparentes - São frações impróprias, de numerador múltiplo do denominador.
Exemplos: 3 ⁄ 1,   4 ⁄ 2,   5 ⁄ 5,   15 ⁄ 5.

Redução de números inteiros a frações impróprias
- A redução de um número inteiro a uma fração imprópria é feita da seguinte maneira:

EXEMPLOS
a) Reduzir 7 a oitavos
7 × 88   =   568
Sendo8 ⁄ 8 =1,
7 multiplicado por 8 ⁄ 8 é igual a 7 multiplicado po 1.

b) Reduzir 5 a meios
5 × 22   =   10 2

A redução de números mistos a frações impróprias é feita da seguinte maneira:

c) Reduzir o número misto 4 ½ a uma fração imprópria
Multiplica-se 2 por 4 e soma-se a 1. O resultado 9 é colocado sobre o 2. Sendo 4 igual a 8 ⁄ 2, temos 8 ⁄ 2   +   1 ⁄ 2   =   9 ⁄ 2, ou oito meios mais um meio é igual a 9 meios (9 ⁄ 2).

EXERCÍCIOS: Transforme em frações impróprias os números mistos:
1)   2   1 ⁄ 3

2)   3  1 ⁄ 2

3)   4   1 ⁄ 2

4)   3   1 ⁄ 4

5)   7   1 ⁄ 2


Redução de frações impróprias a números mistos
EXEMPLOS
a) Reduzir 16 ⁄ 2 a um número inteiro
16 ⁄ 2   =   16 ÷ 2   =   8

b) Reduzir 9 ⁄ 2 a um número misto
9 ⁄ 2   =   9 ÷ 2   =   4 ½     pois o cosciente será o número inteiro, o resto será o numeradorr e o divisor será o denominador

EXERCÍCIOS: Transforme em números mistos as frações impróprias:

1)   5 ⁄ 2

2)   8 ⁄ 3

3)   15 ⁄ 2

4)   10 ⁄ 3

5)   9 ⁄ 4

Frações equivalentes -Dada uma fração, por exemplo, 1 ⁄ 2, podemos obter infinitas frações equivalentes à fração dada, bastando para isso multiplicar o numerador e o denominador da fração por um mesmo número diferente de zero:
1 ⁄ 2   =   2 ⁄ 4, pois 1 × 2 = 2   e   2 × 2 = 4

1 ⁄ 2   =   3 ⁄ 6, pois 1 × 3 = 3   e   2 × 3 = 6

1 ⁄ 2   =   4 ⁄ 8, pois 1 × 4 = 4   e   2 × 4 = 8

Simplificação de frações - Dada a fração 1 ⁄ 3, uma de suas frações equivalentes é 2 ⁄ 6. Esta fração 2 ⁄ 6 foi obtida pela multiplicação dos termos de 1 ⁄ 3 por 2. Isto quer dizer que se dividir-mos os termos de 2 ⁄ 6 por 2 , acharemos uma fração equivalente a 2 ⁄ 6, que no caso é 1 ⁄ 3. Logo, dado uma fração qualquer, dividindo os termos da fração pelo M.D.C. de seus termos, chegaremos a uma fração onde o numerador e o denominador são primos entre si, chamada forma irredutível.
Esta operacção é chamada de simplificação da fração. A simplificação pode ser feita também por etapas. Por exemplo:
Simplificar 54 ⁄ 72.

I) Simplificando por 2:   54 ⁄ 72   =   27 ⁄ 36
II) Simplificando por 3:   27 ⁄ 36   =   9 ⁄ 12
III) Simplificando por 3:   9 ⁄ 12   =   3 ⁄ 4 como 3 e 4 são primos entre si, chegamos a forma irredutível da fração 54 ⁄ 72.
Logo:   54 ⁄ 72   =   3 ⁄ 4

A outra maneira de simplificar uma fação é calcular o M.D.C. e simplificar diretamente por este valor.
O M.D.C. de 54 e 72 é

O M.D.C. de 54 e 72 é:
542...722
273...362
93...182
33...93
12 ⋅ 33...33
...........123 ⋅ 32
M.D.C. (54, 72) = 18

Simplificando 54 ⁄ 72 por 18, temos 3 ⁄ 4. Logo: 54 ⁄ 72   =  3 ⁄ 4

EXERCÍCIOS: Reduza cada fração a sua forma irredutível:

1)   8 ⁄ 6

2)   10 ⁄ 12

3)   10 ⁄ 14

4)   5 ⁄ 15

5)   9 ⁄ 12

Redução de frações ao menor denominador comum - Veja como devemos proceder para reduzirmos as frações ao menor denominador comum:

a) Achamos o M.M.C. dos denominadores

b) Dividimos o M.M.C. obtido pelo denominador de cada
fração e multiplicamos o quociente obtido pelo respectivo
numerador da fração.
Exemplo:
Reduzir ao mesmo denominador as frações 1 ⁄ 4 e 2 ⁄ 3

M.M.C. de (4, 3) = 12

1 ⁄ 4 → 12 ÷ 4 = 3 e 3 × 1 = 3, logo 1 ⁄ 4 = 3 ⁄ 12

2 ⁄ 3 → 12 ÷ 3 = 4 e 4 × 2 = 8, logo 2 ⁄ 3 = 8 ⁄ 12
>

EXERCÍCIOS: Reduza as frações dadas ao menor denominador comum:

1)     2 ⁄ 3,     1 ⁄ 8

2)     1 ⁄ 2,     2 ⁄ 5

3)     1 ⁄ 2,     1 ⁄ 4,     1 ⁄ 12

4)     2 ⁄ 7,     1 ⁄ 2,     1 ⁄ 4

5)     1 ⁄ 12,     3 ⁄ 4,    2 ⁄ 3


Comparação de frações - Numeradores iguais
Frações de mesmo numerador, é maior aquela que tiver menor denominador.

Comparação de frações- Denominadores iguais
Frações com mesmo denominador, é maior aquela que tem o maior numerador.    2 ⁄ 5     é menor que     3 ⁄ 5

Comparação de frações- Numeradores diferentes e Denominadores diferentes
Para compararmos frações com numeradores diferentes e denominadores diferentes, reduzimos as frações ao menor denominador comum, usando o conceito de frações equivalentes e comparamos os numeradores.
As frações 2 ⁄ 3   e   1 ⁄ 2   tem M.M.C. = 6, então 2 ⁄ 3   =   4 ⁄ 6   e   1 ⁄ 2   =   3 ⁄ 6. Como 4 ⁄ 6 é maior que 3 ⁄ 6   e   4 ⁄ 6   =   2 ⁄ 3   e   3 ⁄ 6   =   1 ⁄ 2, temos que: 2 ⁄ 3 maior que 1 ⁄ 2.

Operações com frações - Adição
Vamos considerar dois casos na adição de números racionais não negativos, representados por frações.
Frações homogêneas (frações de mesmo denominador).
Na adição de frações com o mesmo denominador, adicionamos os numeradores e conservamos o denominador comum.
Exemplos:
  3 ⁄ 7   +   2 ⁄ 7   =   3+2 ⁄ 7   =   5 ⁄ 7.
  1 ⁄ 8   +   2 ⁄ 8   +   4 ⁄ 8   =   1+2+4   ⁄   8   =   7 ⁄ 8.

Frações heterogêneas (frações de denominadores diferentes).
Na adição de frações de denominadores diferentes, devemos reduzí-las ao mesmo denominador para então efetuarmos a adição. Se ocorrerem números mistos, como por exemplo , devemos tranansformá-los em frações impróprias, a fim de que o cálculo seja facilitado: = 7 ⁄ 2.
Exemplos:
1 ⁄ 2   +   1 ⁄ 3   =   3 ⁄ 6   +   2 ⁄ 6   =     3+2 ⁄ 6     =   5 ⁄ 6   pois 1 ⁄ 2   é equivalente a   3 ⁄ 6   e   1 ⁄ 3   é equivalente a   2 ⁄ 6  , sendo o M.M.C. (2, 3) = 6.

Propriedades - A adição de números racionais não negativos possui as propriedades:

Fechamento - Exemplo: (1 ⁄ 3   +   1 ⁄ 2)   ∈   Q+

Comutativa - Exemplo: 1 ⁄ 3   +   2 ⁄ 5   =   2 ⁄ 5   +   1 ⁄ 3

Associativa - Ex: (1 ⁄ 4   +   1 ⁄ 2)   +   2 ⁄ 7   =   1 ⁄ 4   +   (1 ⁄ 2   +   2 ⁄ 7)

Elemento neutro - Exemplo: 8 ⁄ 9   +   0   =   0   +   8 ⁄ 9   =   8 ⁄ 9

Operações com frações - Subtração
Vamos considerar dois casos na subtração de números racionais não negativos, representados por frações.
Frações homogêneas (frações de mesmo denominador).
Na subtração de duas frações com o mesmo denominador, subtraimos os numeradores e conservamos os denominador comum.
Exemplos:
8 ⁄ 5   -   2 ⁄ 5   =   8-2 ⁄ 5   =   6 ⁄ 5
10 ⁄ 7   -   8 ⁄ 7   =   10-8 ⁄ 7   =   2 ⁄ 7
Repare que a diferença deve ser sempre possível no conjunto dos números racionais não negativos.

Frações heterogêneas (frações de denominadores diferentes).
Na subtração de duas frações de denominadores diferentes, devemos reduzí-las ao mesmo denominador, para então efetuarmos a subtração
Exemplos:
4 ⁄ 5   -   1 ⁄ 2   =   8 ⁄ 10  -   5 ⁄ 10   =   8-5 ⁄ 10   =   3 ⁄ 10 pois
4 ⁄ 5   é equivalente a   8 ⁄ 10 e   1 ⁄ 2 é equivalente a   5 ⁄ 10, sendo o M.M.C. (5, 2) = 10

Operações com frações - Multiplicação
Na multiplicação de frações o produto é obtido multiplicando-se os numeradores e os denominadores entre si.
Exemplos:
1)     1 ⁄ 3   ×   2 ⁄ 5   =   1×2 ⁄ 3×5   =   2 ⁄ 15
2)     3   ×   2 ⁄ 5   =   3 ⁄ 1   ×   2 ⁄ 5   =   3×2 ⁄ 1×5   =   6 ⁄ 5
Existem casos em que é possível simplificar:
3 ⁄ 4   ×   2 ⁄ 9   =   (3÷3) ⁄ (4÷2)   ×   (2÷2) ⁄ (9÷3)   =   1×12×3   =  
1 ⁄ 6

Propriedades - A multiplicação de dois ou mais números racionais não negativos possui as propriedades:

Fechamento - Exemplo: (3 ⁄ 4   ×   1 ⁄ 2   × 7 ⁄ 5)   ∈   Q+

Comutativa - Exemplo: 1 ⁄ 3   ×   2 ⁄ 5   =   2 ⁄ 5   ×   1 ⁄ 3

Associativa - Exemplo: (1 ⁄ 4   ×   1 ⁄ 2)   ×   2 ⁄ 7   =   1 ⁄ 4   ×   (1 ⁄ 2   ×   2 ⁄ 7)

Elemento neutro - Exemplo: 8 ⁄ 9   ×   1   =   1   ×   8 ⁄ 9   =   8 ⁄ 9

Distributiva em relação à adição e subtração -
Exemplo:
1 ⁄ 2   ×   (3 ⁄ 4   +   7 ⁄ 8)   =   1 ⁄ 2 ×   3 ⁄ 4   +   1 ⁄ 2   × 7 ⁄ 8

3 ⁄ 5   ×   (8 ⁄ 9   −   1 ⁄ 2)   =   3 ⁄ 5 ×   8 ⁄ 9   −   3 ⁄ 5   × 1 ⁄ 2

Frações inversas.
Dada a fração 2 ⁄ 5, por quanto devemos multiplicá-la de modo que o produto seja igual a 1 ?

2⁄ 5   ×   ? ⁄ ?   =   1, concluímos ser 5 ⁄ 2 esta fração pois
2 ⁄ 5   ×   5 ⁄ 2   =   10 ⁄ 10   =   1.

A fração 5 ⁄ 2 é a fração inversa da fração 2 ⁄ 5, ou seja, as frações 5 ⁄ 2 e 2 ⁄ 5 são frações inversas.
Toda fração a ⁄ b, com a ≠ 0 e b ≠ 0 admite uma fração inversa, igual a   b ⁄ a.
Para achar a fração inversa de uma fração é só inverter o numerador com o denominador.

Operações com frações - Divisão
Na divisão de duas frações multiplicamos a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Nestes casos a segunda fração deve ser diferente de zero.

1)   3 ⁄ 4   ÷   5 ⁄ 7   =   3 ⁄ 4   ×   7 ⁄ 5   =   21 ⁄ 20   =   1   1 ⁄ 20


2)   2 ⁄ 5   ÷   2   =   5 ⁄ 3   ×   1 ⁄ 2   =   5 ⁄ 6


3)   2   ÷   1 ⁄ 3   =   2   ×   3 ⁄ 1   =   2 ⁄ 1   ×   3 ⁄ 1   =
  6 ⁄ 1   =   6


4)   3   1 ⁄ 2   ÷   3 ⁄ 7   =   7 ⁄ 2   ÷   3 ⁄ 7   =   7 ⁄ 2   ×   7 ⁄ 3  
=   49 ⁄ 6   =   8   1 ⁄ 6


Operações com frações - Potenciação

Recordando a potenciação de números naturais:
22 = 2 × 2 × 2 = 8

No cáculo de potêcias de números raiconais não negativos o
procedimento é análogo. Veja:
(1 ⁄ 5)3   =   1 ⁄ 5   ×   1 ⁄ 5   ×   1 ⁄ 5   =   1 ⁄ 125

Para se elevar uma fração a uma certa potência, eleva-se o
numerador e o denomuinador a esta potência;
(1 ⁄ 5)3   =   13 ⁄ 53   =   1 ⁄ 125

Operações com frações - Radiciação

Recordando a radiciação de números naturais:
4 = 2   9 = 3   16 = 4   25 = 5.
Na radiciação de números racionais não negativos, o procedimento é análogo.

Exemplos:

1) ¼ = ½,  pois   (½)2   =   12 ⁄ 22   =   ¼

2) 9 ⁄ 16   =   ¾,   pois   (¾)2   =   9 ⁄ 16

3) 2 ¼   =   9 ⁄ 4   =   3 ⁄ 2

Para se extrair a raiz de uma fração, extai-se a raiz do numerador e do denominador.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Os traços da alegria

Um rosto feliz

MATEMÁTICA

MENOR MÚLTIPLO COMUM

a) Operação:Minimação
Já vimos a determinação de mútiplos de qualquer número natural. Vimos que os múltiplos de 2 são:
M(2) = {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, ...}

Vimos que os múltiplos de 3 são:
M(3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, ...}
Se compararmos os dois conjuntos e excluírmos o elemento zero teremos:
A= {2, 4, , 8, 10, , 14, ...} e
B = {3, , 9, , 15, 18, 21, 24, ...}
Como vemos A ∩ B = {6, 12, , ...}, onde este conjunto A ∩ B é o conjunto intersecção dos múltiplos comuns de 2 e de 3. Destes múltiplos comuns existe um que é o menor de todos, que passa a ser chamado de MENOR MÚLTIPLO COMUM
Representamos assim:
M.M.C. (2, 3) = 6 que se lê: o menor múltiplo comum de 2 e 3 é 6.
A operação para determinação do M.M.C. de dois ou mais números é a MINIMAÇÃO.

A= {2, 4, , 8, 10, , 14, ...} e
B = {3, , 9, , 15, 18, 21, 24, ...}
Como vemos A ∩ B = {6, 12, , ...}, onde este conjunto A ∩ B é o conjunto intersecção dos múltiplos comuns de 2 e de 3. Destes múltiplos comuns existe um que é o menor de todos, que passa a ser chamado de MENOR MÚLTIPLO COMUM
Representamos assim:
M.M.C. (2, 3) = 6 que se lê: o menor múltiplo comum de 2 e 3 é 6.
A operação para determinação do M.M.C. de dois ou mais números é a MINIMAÇÃO.

b) Determinação do M.M.C.
O processo da determinação do menor múltiplo comum de dois ou mais números, é análogo ao processo da determinação do maior divisor comum. Devemos decompor em produto de fatores primos cada número dado. O M.M.C. resultará do produto de todos os fatores primos encontrados, comuns e não comuns, tomados sempre com os maiores expoentes encontrados na fatoração.

Exemplos

Detrminar o M.M.C. dos números 24 e 30
242...302
122...153
062...055
033...12 ⋅ 3 ⋅ 5
0123 ⋅ 3.... . .. . . . .
M.M.C. (24, 30) = 2335 = 120



Detrminar o M.M.C. dos números 12, 18 e 20
122...182...202
062...093...102
033...033...055
01223...01232 ...01225
M.M.C. (12, 18, 30) = 22325 = 180


Podemos determinar o M.M.C., decompondo em fatores primos, todos os números dados ao mesmo tempo.

Detrminar o M.M.C. dos números (8, 30 = ?
8.302
4.152
2.152
1.153
1.55
1.12335
M.M.C. (8, 30) = 2335 = 120

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A arte dos traços

Um rosto artístico


Não apenas o desenho no rosto, mas antes o próprio rosto é uma arte.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Matemática

Múltiplos e Dvisores

Múltiplos
Para se obter múltiplos de um número a, multiplica-se a por 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ...

Simbólicamente os mútiplos de a são representados assim: Ma
Ma→ lê-se "múltiplos de a"

Sendo a igual a 5, os múltiplos de 5 serão representados por: M5
M5→ lê-se "múltiplos de 5"

Para se obter múltiplos de 5, multiplica-se 5 por 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ..., isto é:

5 ⋅ 0 = 0 → 0 é múltiplo de 5

5 ⋅ 1 = 5 → 5 é múltiplo de 5

5 ⋅ 2 = 10 → 10 é múltiplo de 5

5 ⋅ 3 = 15 → 15 é múltiplo de 5

e assim por diante.

Os mútiplos de 5 formam um conjunto infinito , que pode ser representado deste modo:


Dvisores
De um modo geral, o conjunto dos divisores de um número a
(a ≠ 0), é o conjunto formado por todos aqueles números que o dividem exatamente.

A representação simbólica de a pode ser assim: Da

Sendo a = 6 os divisores de 6 serão representados por: D6 (divisores de 6).
Veja como se obtém os divisores de 6:


6 ÷ 1 = 6 → 1 é divisor de 6

6 ÷ 2 = 3 → 2 é divisor de 6

6 ÷ 3 = 2 → 3 é divisor de 6

6 ÷ 6 = 1 → 1 é divisor de 6

☡ (cuidado) Zero não é divisor de 6 e de nenhum outro número qualquer.

Os divisores de 6 formam um conjunto finito que pode ser representado deste modo:


Critérios de divisibilidade

No sistema de numeração decimal, utilizamos regras especiais para saber se um número é ou não divisível por
outro, sem fazer a divisão. Essas regras baseiam-se em principios gerais da divisibilidade.

Analise o que segue.

Um número é divisível por:

2Quando for par, isto é, quando seu último algarismo for 0, 2, 4, 6, 8.
3Quando a soma dos valores absolutos de seus algarismos for divisível por 3.

126 é divisível por 3, pois 1 + 2 + 6 = 9 e 9 ÷ 3 = 3
4Quando os dois últimos algarismos forem 00 ou formarem um número divisível por 4.

500 é divisível por 4; os dois últimos algarismos são 00.

232 é divisível por 4; os dois últimos algarismos formam o número 32, que é divisível por 4.
5Quando o último algarismo for zero ou 5, isto é, quando terninar em 0 ou 5.
6Quando for divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo.
108 é divisível por 2, pois é par. mas é també por 3: 1 + 0 + 8 = 9 é divisível por 3. Portanto, 108 é divisível por 6.
9Quando a soma dos valores absolutos de seus algarismos for divisível por 9.

207 é divisível por 9;   2 + 0 + 7 = 9 e 9 ÷ 9 = 1
10Quando o algarismo das unidades for zero, isto é, quando termina em zero.

Determinação dos divisores de um número.
Na decomposição de 60 em fatores primos, temos:
60 = 2 x 2 x 3 x 5 = 22 x 3 x 5
Os divisores de 60 são
d(60) = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}
Um total de 12 divisores.

Existe uma maneira prática de determinar quantos e quais os divisores de um número dado.

1
6022
3024
1533612
5551020153060
1

Àdireita da coluna dos fatores primos(coluna cinza), começamos marcando o número 1 e cada novo elemento é obtido multiplicando o fator (números da coluna cinza) pelos resultados (números em vermelho).

O total de divisores é obtido adicionando-se a unidade, a cada expoente obtido na decomposição e efetuando a multiplicação. No caso:
60 = 22 x 3 x 5, temos (2 + 1) x (1 + 1) x (1 + 1) = 12 divisores.


Maior Divisor Comum (MDC)
Maximação é a operação que permite determinar o maior divisor comum.

DETERMINAÇÃO DO MAIOR DIVISOR COMUM POR FATORAÇÃO

Determinemos o maior divisor comum dos números 72 e 84.
Primeiramente decompomos os números em fatores primos. Em seguida multiplicamos os fatores primos comuns das fatorações, com seus menores expoentes. O produto obtido é o maior divisor comum.

O M.D.C de 72 e 84 é:

72 = 23 ∗ 32.
84 = 22 ∗ 3 ∗ 7.


M.D.C. (72, 84) = 22 ∗ 3 = 12

Determine o M.D.C dos números dados:
1)   28 e 42      2)  30, 45, 60      3)  40, 64, 72

282....422O M.D.C de 28 e 42
é = 27
= 14
142....213
77....77
1227....1237





302....453....602....O M.D.C de 30, 45 e 60
é = 35
= 15
153....153....302....
55....55....153....
12 ⋅ 3 ⋅ 5....132 5....55....
.. . . . ....... . . .....122 3 5....
;



402....
202....
102....
55....
1235....
... . .....
... . .....

642....
322....
162....
82....
42....
22....
126....

722....O M.D.C de 40, 64 e 72
é = 23
= 8
362....
182....
93....
33....
33....
123 33....


DETERMINAÇÃO DO MAIOR DIVISOR COMUM PELO PROCESSO DE EUCLIDES


É o processo que se fundamenta em divisões sucessivas.
Determinemos o M.D.C. de 858 e 336. Dividimos o maior pelo menor. Não sendo zero o resto, tomamos o menor dos dois números dados e o dividimos pelo resto. Se a divisão não for exata dividimos o resto da primeira divisão pelo resto da segunda divisão e assim sucessivamente. O último divisor obtido com divisão exata é o maior divisor comum.

..21146quocientesM.D.C.(858, 336) = 6
858336186150366divisores
1861503660....restos


Determine pelo processo de Euclides o M.D.C. entre os números 485 e 420

..1626quocientesM.D.C. (485, 420) = 5
48542065305divisores
653050....restos



NÚMEROS PRIMOS ENTRE SI

Pode acontecer , que o maior divisor comum de dois ou mais números seja a unidade. Neste caso, dizemos que os números são primos entre si. Vejamos:
d(12) = (1, 2, 3, 4, 6, 12)
d(25) = (1, 5, 25)
d(12) ∩ d(25) = {1}
M.D.C (12, 25) = 1
Obs.: números primos entre si não são obrigatóriamente números primos.
No exemplo, nem 12 nem 25, são primos, mas são números primos entre sí.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Matemática

Equação exponencial

Uma equação é exponencial quando a incógnita está no expoente.

Assim, 2x = 32 ou 3x-2 = 27 são exemplos de equação exponencial.

Para resolver equações desse tipo, devemos transformá-las numa igualdade. A partir de bases iguais, devemos igualar os expoentes e, então, determinar o valor da variável :
af(x) = ag(x)→ f(x) = g(x), com a ∈ R∗ +     e a ≠ 1

Exercícios resolvidos

1) Resolva as equações exponenciais a seguir:

a) 2x = 128
b) 3x = 1 ⁄ 81
c) 8x+1 = 4x+2

Solução:
a) 2x = 128
Primeiro decompomos o 128 em fatores primos •

1282
642
322
162
82
42
22
027 = 128
a) 2x = 1282x= 27x = 7



b) 3x = 1 ⁄ 81

Solução
b) 3x = 1 ⁄ 813x = 1 ⁄ 343x = 3-4
x = -4

Detalhando: Na primeira parte da equação "b" temos
3x = 1 ⁄ 81, na segunda parte
temos 3x = 1 ⁄ 34, então 81 se transformou em 34, como?


Explicando: Decompondo 81 em fatores primos, como fizemos com o 128 no exercício "a", encontramos 34, ficando assim a equação:
3x =1 ⁄ 81 = 1 ⁄ 34 = 3-4x = -4

Agora 1 ⁄ 34 se transformou em 3-4, Como?
Explicando:

(1 ⁄ 3)4 = (3 ⁄ 1)-4 = 3-4     (Podemos trocar o sinal do expoente
se, simultaneamente, invertermos a base
).

3x = 1 ⁄ 81 → 3x = 1 ⁄ 34
3x = 3-4 x = -4



c) 8x+1 = 4 x+2

Solução
c) 8x+1 = 4 x+2(23)x+1 = (22)x+223x+3 = 22x+4
3x + 3 = 2x + 4x = 1
Detalhando 8x+1 =(decompondo o 8 temos,) (23)x+1 (multiplicando 3 por x+1(expoentes de 2)) temos, 23x+3
Detalhando 4x+2 = (decompondo o 4 temos,) (22)x+2 (multiplicando 2 por x+2 (expoentes de 2)) temos, 22x+4

Então, com as bases igualadas trabalhamos só com os expoentes:

3x + 3 = 2x + 4
3x - 2x = 4 - 3
x = 1


terça-feira, 11 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

Matemática

Múltiplos e Divisores.

Múltiplos


Para se obter múltiplos de um número a, multiplica-se a por 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ...

Simbólicamente os mútiplos de a são representados assim: Ma
Ma→ lê-se "múltiplos de a"

Sendo a igual a 5, os múltiplos de 5 serão representados por: M5
M5→ lê-se "múltiplos de 5"

Para se obter múltiplos de 5, multiplica-se 5 por 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ..., isto é:

5 ⋅ 0 = 0 → 0 é múltiplo de 5

5 ⋅ 1 = 5 → 5 é múltiplo de 5

5 ⋅ 2 = 10 → 10 é múltiplo de 5

5 ⋅ 3 = 15 → 15 é múltiplo de 5
e assim por diante.

Os mútiplos de 5 formam um conjunto infinito, que pode ser representado deste modo:


Divisores

De um modo geral, o conjunto dos divisores de um número a
(a ≠ 0), é o conjunto formado por todos aqueles números que o dividem exatamente.

A representação simbólica de a pode ser assim: Da

Sendo a = 6 os divisores de 6 serão representados por: D6 (divisores de 6).
Veja como se obtém os divisores de 6:


6 ÷ 1 = 6 → 1 é divisor de 6

6 ÷ 2 = 3 → 2 é divisor de 6

6 ÷ 3 = 2 → 3 é divisor de 6

6 ÷ 6 = 1 → 1 é divisor de 6
☡ (cuidado) Zero não é divisor de 6 e de nenhum outro número qualquer.

Os divisores de 6 formam um conjunto finito que pode ser representado deste modo:



Critérios de divisibilidade
No sistema de numeração decimal, utilizamos regras especiais para saber se um número é ou não divisível por outro, sem fazer a divisão. Essas regras baseiam-se em principios gerais da divisibilidade.
Analise o que segue.

Um número é divisível por:

2Quando for par, isto é, quando seu último algarismo for 0, 2, 4, 6, 8.
3Quando a soma dos valores absolutos de seus algarismos for divisível or 3.

126 é divisível por 3, pois 1 + 2 + 6 = 9   e   9 ÷ 3 = 3
4Quando os dois últimos algarismos forem 00 ou formarem um número divisível por 4.

500 é divisível por 4; os dois últimos algarismos são 00.

232 é divisível por 4; os dois últimos algarismos formam o número 32, que é divisível por 4.
5Quando o último algarismo for zero ou 5, isto é, quando terninar em 0 ou 5.
6Quando for divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo.
108 é divisível por 2, pois é par. Mas é também por 3:
1 + 0 + 8 = 9 e 9 é divisível por 3. Portanto, 108 é divisível por 6.
9Quando a soma dos valores absolutos de seus algarismos for divisível por 9.

207 é divisível por 9;   2 + 0 + 7 = 9  e  9 ÷ 9 = 1
10Quando o algarismo das unidades for zero, isto é, quando termina em zero.


Determinação dos divisores de um número.
Na decomposição de 60 em fatores primos, temos:
60 = 2 x 2 x 3 x 5 = 22 x 3 x 5
Os divisores de 60 são
d(60) = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}
Um total de 12 divisores.

Existe uma maneira prática de determinar quantos e quais os divisores de um número dado.

1
6022
3024
1533612
5551020153060
1

À direita da coluna dos fatores primos(coluna cinza), começamos marcando o número 1 e cada novo elemento é obtido multiplicando o fator (números da coluna cinza) pelos resultados (números em vermelho).

O total de divisores é obtido adicionando-se a unidade, a cada expoente obtido na decomposição e efetuando a multiplicação. No caso:
60 = 22 x 3 x 5, temos (2 + 1) x (1 + 1) x (1 + 1) = 12 divisores.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

Revisão de Potenciação e Radiciação

Potenciação

Para a ∈ Reais, b ∈ Reais, n ∈ Naturais,
temos:
an = b Ond a é a base, n é o expoente e b é a potência.
Assim definimos: •  a0 = 1           •  a1 = a
Se n≥ 2 então,      •  an = a ·a· . . . ·a (a multiplicado n
vezes)             • a−n = 1 ⁄ an,       a ≠ 0.

Propriedades
Para m ∈ Z, n ∈ Z, a ∈ R, e b ∈ R, temos:
a)    b) 
 c)         d)
  e)

Radiciação

Para a ∈ R, b ∈ R e n ∈ N, temos:

n b = a    Onde n é o índice, b é o radicando, é o
radical e a é a raiz.
Assim:    n b = a → b =an

Propriedades

a)       (Raiz n de a multiplicado
pela raiz n de b = a raiz n de a multiplicado por b).
Um exemplo com números:   2√4 ⋅ 2√9   =   24 ⋅ 9

b)       (Raiz n de a
dividido pela raiz n de b é = a raiz n de a dividido por b , b
diferente de 0 ).
Exemplo numérico:   2√16  ⁄  2√4   =   216 ⁄ 4,    4 ≠0

c)    (Raiz n da raiz m de a é igual a
raiz n vezes m de a ).
Exemplo numérico:
23√729  =  2 ⋅3729.

d)    (Raiz n de a elevado a p é
igual a raiz n de ap, p pertence aos números naturais.
Exemplo numérico: (2√4)3   =   2√43,    3 ≠ N

e)    (Raiz n de a elevado
a m é igual a raiz n
multiplicado por p de a elevado a m multiplicado por p,
p   pertence aos números naturais não nulos.

Exemplo numérico: 2√34   =   2⋅5√34⋅5   5 ≠ N


Observação: Para radicais de índice par, devemos ter b ≥ 0 e

a ≥ 0.

Potenciação com expoente racional.

Sendo p ∈ Z, n ∈ N, temos:
a ∈ R+ap ⁄ n = nap
a = 0 0p ⁄ n = 0, para p ⁄ n > 0
0p ⁄ n não é definido para p ⁄ n ≤ 0

a ∈ Rpoditivos ap ⁄ n nem sempre é real se n for par
ap ⁄ n = n√ap se n for impar

Todas as propriedades da potenciação com expoente inteiro são válidas também para potenciação com expoente racional.

Calcule:
a) 23(1⁄2)2 b) √24 c) (4√2)3
Solução
=
=
=
=
=
=
=
=

=
=



domingo, 12 de junho de 2011

Equação do segundo grau no Excel

É possível sim.
vc tem q ter um mínimo de conhecimento no Excel MS eu vou te dar uma ajuda...

siga o passo a passo:

1 - abra o Excel (é óbvio)

2 - escolha três células (a2, a3 e a4) e nessas escreva a=, b= e c= respectivamente.

3 - nas células que ficam ao lado das anteriores (b2, b3 e b4) vc deverá colocar os valores da equação de 2º grau

4 - na célula d5 escreva: "Delta =" e na do lado a "e5" vc escreve esta fórmula "=b3^2-4*b2*b4". Aí ficará o valor do delta

5 - na célula "d6" escreva "raiz de delta" e na "e6" escreva a seguinte formula "=RAIZ (ABS (E5))" aí ficará o valor da raiz quadrada de delta

6 - na célula "d8" escreva x'= e na e8 escreva a formula "= (-B3+E6)/2*B2" este será o valor do x uma linha

7 - na célula d9 escreva x''= e na e9 escreva a formula "= (-B3-E6)/2*B2" aí ficara o valor de x duas linhas

tudo que vc terá q fazer é identificar os valores de a, b e c e jogá-los nos respectivos locais...

valeu espero q seja útil

dica: quando fizer salve...

domingo, 24 de abril de 2011

Dia da Terra

The Aurora from Terje Sorgjerd on Vimeo.

Quando o senador americano e ativista do meio ambiente Gaylord Nelson chamou a atenção dos Estados Unidos para o que chamou de ‘Dia da Terra’, em 22 de abril de 1970, 20 milhões de universitários se mobilizaram para discutir a degradação do meio ambiente. Hoje, 144 países se unem em ações para inspirar a humanidade a apreciar as belezas naturais da Terra a fim de preservá-las. Atualmente, estima-se que 500 milhões de pessoas se envolvam com os princípios defendidos pelo dia, todos os anos. Uma dessas pessoas é o norueguês Terje Sorgjerd. 'Apreciar a natureza' tornou-se uma espécie de mantra na vida do fotógrafo de 32 anos. Em 2010, ele e a namorada registraram tempestades vulcânicas próximas ao vulcão Eyjafjallajökull, vistas de perto pela primeira vez através das lentes de um fotógrafo. Tomado pelo ímpeto de registrar imagens ainda mais impressionantes sobre a natureza, Sorgjed foi até a Sibéria e fez um vídeo espetacular sobre a aurora boreal. As imagens causaram tanta repercussão — foram aclamados em grandes mídias como o Discovery Channel, National Geographic e NBC — que o fotógrafo reuniu seu equipamento mais uma vez e partiu para uma nova aventura: fazer imagens da Via Láctea a partir da El Teide, a montanha mais alta da Espanha, com 3.718 metros de altura.

Sorgjed passou uma semana praticamente sem dormir registrando as imagens. É nesse lugar que está construído o observatório do Teide, um dos maiores do mundo. O fotógrafo conta que já esteve lá pelo menos 10 vezes e escolheu 50 localidades para fazer as imagens. Entre os dias 4 e 11 de abril rodou a montanha com uma câmera, tripé, baterias e até um trilho para dar o movimento característico de seus vídeos. Só não levou saco de dormir porque, segundo ele, não havia tempo a perder dormindo. "Eu tinha uma semana para registrar as imagens da Via Láctea e elas precisavam ser feitas durante a noite. Durante o dia eu ia de um lugar para o outro", conta em entrevista ao site de VEJA.
Sol noturno - Qual seria o próximo destino do fotógrafo? Ele já tem alguns em mente. O que está recebendo mais atenção é o Pólo Norte. Sorgjed, que é financiado por empresas que utilizam suas imagens comercialmente, quer registrar no Ártico o 'sol da meia-noite'. "Quero mostrar para as pessoas como é o sol que nunca se põe", explica o fotógrafo em referência à dinâmica dos dias nos pólos da Terra.



The Mountain from Terje Sorgjerd on Vimeo.

domingo, 6 de março de 2011